LEIA O DISCURSO DO DEPUTADO BRIZOLA NETO DO PDT-RJ. MUITO CORAJOSO, MUITO INCISIVO... VALE A PENA... E SE GOSTAR LEIA MAIS NO BLOG TIJOLAÇO.COM
A base da democracia é o voto de cada brasileiro. A eleição tem que ser decidida nas urnas, não nos jornais, não na televisão e nem na Justiça. A eleição é a hora de o povo falar diretamente. Aquelas instituições não têm o direito de se substituírem ao povo, nessa decisão, como nós Deputados, não o temos.Assistimos a um processo eleitoral que está sendo levado pela mídia e pela Oposição, não às ruas, mas aos tribunais. O Presidente Lula está quase que proibido de falar o nome de quem apoia.As pesquisas dizem que metade dos brasileiros deseja votar no candidato do Presidente, mas a Oposição e a imprensa pressionam todo dia o Poder Judiciário para que o proíba de falar. Proíba, para ocultar ao povo que sua candidata é Dilma, enquanto José Serra desfila como lulista.A farsa depende do silêncio.Ora, senhoras e senhores, manifestar preferência não é pedir voto. Nós, aqui nesta casa, também somos agentes públicos. Não podemos usar nossos gabinetes, nossas cotas, os serviços pagos com dinheiro público para pedir votos. Isso está correto, corretíssimo.
Mas imaginem se fôssemos impedidos até de falar o nome de quem apoiamos. Somos agentes públicos e agentes políticos, tanto que só podemos estar aqui, como também só pode estar lá o Presidente, se filiados a um partido político.Quem está proibido de preferência partidária são os membros do Judiciário e os que atuam junto a ele, como a Procuradoria da República. Eles têm o dever da prudência e do equilíbrio, até para não tumultuarem as eleições. Ontem, uma Vice-Procuradora deu entrevista à Folha de S.Paulo em que,ao menos no que foi publicado, ameaça de cassação a candidatura Dilma.Hoje, na mesma Folha de S.Paulo, o Sr. Roberto Jefferson anuncia o expediente, expressamente proibido em lei, de entregar ao candidato Serra o horário de TV do PTB, como fez e está fazendo ainda o DEM, sem que o Ministério Público tenha sequer reagido.Há dois pesos e duas medidas? Mais rigor da lei para uns e nenhum para outros?
Nós vamos reagir com serenidade, pacifica e legalmente. Os democratas e patriotas deste País vão se unir a uma campanha pela legalidade como a que fez Brizola em 1961. Ninguém vai decidir em quem o povo pode ou não pode votar.Não ao golpe eleitoral! Não ao tapetão judicial!Eleição se ganha é no voto.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
OLIVER STONE DETONA O PIG
VEJA A ENTREVISTA COM OLIVER STONE... ELE DETONA COM A MÍDIA DIREITISTA DA AMÉRICA LATINA...
O cineasta americano Oliver Stone (“Platoon”, “JFK”, entre outros) chega ao Brasil na segunda, 31, para lançar “Ao Sul da Fronteira”, documentário sobre sete presidentes da América Latina – com destaque para o venezuelano Hugo Chávez, de quem é admirador. Por telefone, de seu escritório, em Los Angeles, Stone falou à coluna:
Folha – Como é Chávez?
Oliver Stone – Ele é muito acolhedor e amoroso. As notícias sobre ele nos EUA têm sido muito negativas, porque ele mudou as regras. Fez coisas que nenhum outro, exceto Fidel Castro, havia feito. Ele tem feito coisas novas, assim como Nestor Kirchner na Argentina e Lula no Brasil. Como Cristina Kierchner diz no filme, as pessoas que estão no poder na América do Sul têm o semblante do povo que as elegeu. Hugo Chávez é um soldado e obviamente tem algumas das faolhas de um soldado. Lula é um sindicalista e tem algumas das falhas de um sindicalista. Mas ambos representam uma grande mudança. E eu espero que dê certo. Porque é o desejo de controlar o seu próprio destino, de ser levado a sério, de não ser ignorado.
O filme é pró-Chávez?
Não é pró-Chávez. Apenas mostra honestamente o que ele está fazendo e o que estão dizendo sobre ele. Não é um documentário longo que vai defender tudo, é uma “roadtrip”. Se fosse pró-Chávez, ele teria três horas a mais.
O presidente Hugo Chávez tenta controlar a mídia na Venezuela…
[Interrompendo] Não mesmo. 80% da mídia na Venezuela é privada, dirigida por ricos que falam mal do governo. Chávez brigou pela liberdade de expressão. Alguns canais e revistas convocaram greves e chamaram as pessoas para um golpe de Estado em 2002. Em meu país, se você fizer isso, sua licença [de TV] será retirada.
Há relatos de jornalistas sobre a pressão do governo.
Estou falando do que vi e ouvi. O governo respeita a liberdade de imprensa, exceto nos casos em que a mídia desrespeita a lei ou tenta um golpe. Aí as licenças das empresas de comunicação não são renovadas. A maioria das TVs do país é dirigida por lunáticos, caras de direita que perderam seu poder quando Chávez nacionalizou o petróleo. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.
O sr. desaprova algo no governo de Chávez?
Ele comete erros assim como qualquer outro governo do mundo. Mas 75% votaram nele em 2006. Nos EUA, a votação de Obama não chegou nem perto. Você não tem ideia de quão pobre era a Venezuela antes de Chávez. Parte por causa do neoliberalismo praticado, inclusive, no seu país, o Brasil. Washington e o FMI não têm interesse, de coração, nas pessoas. Chávez, Lula, Kirchner, [o boliviano Evo] Morales têm. E pagam o preço sendo criticados por pessoas que têm dinheiro e controlam a mídia.
No filme, Lula diz que só quer ser tratado com igualdade. Ele está sendo?
Por quem? Por líderes do mundo.Não. Ele e os outros líderes da América do Sul ainda são ignorados. Eu admiro muito o Lula. Ele fez uma coisa nobre indo ao Irã. Ele está tentando manter a sanidade, manter suas posições. Os americanos e europeus acreditam que podem controlar o mundo. Lula representa uma terceira via, de quem não quer a guerra, um caminho fora dessa loucura. Os EUA costumam dizer que Chávez é a má esquerda e Lula, a boa. Isso é nonsense. Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.
Ele disse que Lula é “o cara”.
Eu não confiaria nos EUA. Os americanos sempre jogaram com os brasileiros desde que pudessem controlá-los. Apoiaram o golpe militar no país em 1964. O Brasil sempre esteve no bolso de trás dos EUA, mas agora eles têm que ser mais espertos. Sabem que não podem controlar o Brasil. E Lula é muito importante. Ele se dá com Chávez, com os Kirchner, e com a Colômbia, o Peru e o México, que são aliados dos Estados Unidos.
E Obama?
Nós estamos tentando. Ele é um homem racional, ético, mas faz parte de um grande sistema. Se ele não estivesse lá, estaria John McCain ou Sarah Palin. Você prefere eles? Eu não. Mas, em relação à América Latina, Obama está jogando o mesmo jogo. A reação americana ao golpe em Honduras foi típica.
O sr. vai fazer um documentário sobre o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad?
Não estou pensando nisso no momento. Houve um problema de comunicação. Eu quis fazer o filme, e ele [Ahmadinejad] não quis. Quando ele quis, eu estava fazendo o filme “W”, sobre George W. Bush. (LÍGIA MESQUITA)
“Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.”
“A maioria das TVs da Venezuela é dirigida por lunáticos de direita. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.”OLIVER STONE
O cineasta americano Oliver Stone (“Platoon”, “JFK”, entre outros) chega ao Brasil na segunda, 31, para lançar “Ao Sul da Fronteira”, documentário sobre sete presidentes da América Latina – com destaque para o venezuelano Hugo Chávez, de quem é admirador. Por telefone, de seu escritório, em Los Angeles, Stone falou à coluna:
Folha – Como é Chávez?
Oliver Stone – Ele é muito acolhedor e amoroso. As notícias sobre ele nos EUA têm sido muito negativas, porque ele mudou as regras. Fez coisas que nenhum outro, exceto Fidel Castro, havia feito. Ele tem feito coisas novas, assim como Nestor Kirchner na Argentina e Lula no Brasil. Como Cristina Kierchner diz no filme, as pessoas que estão no poder na América do Sul têm o semblante do povo que as elegeu. Hugo Chávez é um soldado e obviamente tem algumas das faolhas de um soldado. Lula é um sindicalista e tem algumas das falhas de um sindicalista. Mas ambos representam uma grande mudança. E eu espero que dê certo. Porque é o desejo de controlar o seu próprio destino, de ser levado a sério, de não ser ignorado.
O filme é pró-Chávez?
Não é pró-Chávez. Apenas mostra honestamente o que ele está fazendo e o que estão dizendo sobre ele. Não é um documentário longo que vai defender tudo, é uma “roadtrip”. Se fosse pró-Chávez, ele teria três horas a mais.
O presidente Hugo Chávez tenta controlar a mídia na Venezuela…
[Interrompendo] Não mesmo. 80% da mídia na Venezuela é privada, dirigida por ricos que falam mal do governo. Chávez brigou pela liberdade de expressão. Alguns canais e revistas convocaram greves e chamaram as pessoas para um golpe de Estado em 2002. Em meu país, se você fizer isso, sua licença [de TV] será retirada.
Há relatos de jornalistas sobre a pressão do governo.
Estou falando do que vi e ouvi. O governo respeita a liberdade de imprensa, exceto nos casos em que a mídia desrespeita a lei ou tenta um golpe. Aí as licenças das empresas de comunicação não são renovadas. A maioria das TVs do país é dirigida por lunáticos, caras de direita que perderam seu poder quando Chávez nacionalizou o petróleo. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.
O sr. desaprova algo no governo de Chávez?
Ele comete erros assim como qualquer outro governo do mundo. Mas 75% votaram nele em 2006. Nos EUA, a votação de Obama não chegou nem perto. Você não tem ideia de quão pobre era a Venezuela antes de Chávez. Parte por causa do neoliberalismo praticado, inclusive, no seu país, o Brasil. Washington e o FMI não têm interesse, de coração, nas pessoas. Chávez, Lula, Kirchner, [o boliviano Evo] Morales têm. E pagam o preço sendo criticados por pessoas que têm dinheiro e controlam a mídia.
No filme, Lula diz que só quer ser tratado com igualdade. Ele está sendo?
Por quem? Por líderes do mundo.Não. Ele e os outros líderes da América do Sul ainda são ignorados. Eu admiro muito o Lula. Ele fez uma coisa nobre indo ao Irã. Ele está tentando manter a sanidade, manter suas posições. Os americanos e europeus acreditam que podem controlar o mundo. Lula representa uma terceira via, de quem não quer a guerra, um caminho fora dessa loucura. Os EUA costumam dizer que Chávez é a má esquerda e Lula, a boa. Isso é nonsense. Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.
Ele disse que Lula é “o cara”.
Eu não confiaria nos EUA. Os americanos sempre jogaram com os brasileiros desde que pudessem controlá-los. Apoiaram o golpe militar no país em 1964. O Brasil sempre esteve no bolso de trás dos EUA, mas agora eles têm que ser mais espertos. Sabem que não podem controlar o Brasil. E Lula é muito importante. Ele se dá com Chávez, com os Kirchner, e com a Colômbia, o Peru e o México, que são aliados dos Estados Unidos.
E Obama?
Nós estamos tentando. Ele é um homem racional, ético, mas faz parte de um grande sistema. Se ele não estivesse lá, estaria John McCain ou Sarah Palin. Você prefere eles? Eu não. Mas, em relação à América Latina, Obama está jogando o mesmo jogo. A reação americana ao golpe em Honduras foi típica.
O sr. vai fazer um documentário sobre o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad?
Não estou pensando nisso no momento. Houve um problema de comunicação. Eu quis fazer o filme, e ele [Ahmadinejad] não quis. Quando ele quis, eu estava fazendo o filme “W”, sobre George W. Bush. (LÍGIA MESQUITA)
“Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.”
“A maioria das TVs da Venezuela é dirigida por lunáticos de direita. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.”OLIVER STONE
terça-feira, 18 de maio de 2010
COMO A MÍDIA TRATA O IRÃ E LULA
É RÍDICULO COMO A MÍDIA CAPACHA TRATA A QUESTÃO DO IRÃ... NÃO CHEGAM NEM A DISFARÇAR... POIS SER CONTRA UM ACORDO DE PAZ É UMA POSIÇÃO MUITO ESCANDALOSA E DENUNCIANTE E NEM MESMO ASSIM ELES TOMAM VERGONHA NA CARA... MAS TUDO TEM UM PROPÓSITO... É ISSO QUE O SOCIÓLOGO EMIR SADER EXPLICOU MUITO BEM...
Viva o Brasil! Viva nossa política externa soberana e independente!
Corvos, urubus, tucanos, todos torcendo contra uma negociação pacífica do conflito em torno do Irã, porque é Lula quem conduziu essas negociações, o que fortaleceria ainda mais sua imagem. Enquanto que um eventual fracasso, mesmo que levasse a um novo conflito bélico de proporções, contanto que pudesse ser explorado internamente em termos eleitorais, favoreceria a oposição, nos seus mesquinhos e desesperados cálculos eleitorais.Não importa o destino do Oriente Médio, do mundo, contanto que Serra possa ter alguma esperança de se eleger. Eleger um candidato que disse que o Mercosul é uma “farsa”, que o Brasil fez “uma trapalhada” em Honduras, que o ingresso da Venezuela no Mercosul era “uma insensatez”, que “não convidaria o primeiro ministro do Irã para vir ao Brasil, nem iria ao Irã”.Dane-se a paz no mundo, contanto que a candidata de Lula não siga sua curva ascendente, que a faz superar a seu candidato na pesquisa do Vox Populi. Dane-se a paz no Oriente Médio, contanto que se possa consignar alguma “gafe” de Lula na viagem ao Irã. Dane-se o mundo, contanto que os interesses da direita brasileira sejam preservados.Essa visão estreita, provinciana, se choca abertamente com a importância do acordo conseguido e com suas repercussões internacionais. Ainda mais porque contradiz o ceticismo do governo norteamericano – Hillary mencionou o tamanho da montanha que Lula teria que escalar para conseguir o acordo e dos porta-vozes da militarização dos conflitos em escala mundial. Onde outros fracassaram ou apostaram que nem valia a pena buscar negociações, o Brasil triunfou. O Brasil soube buscar aliados – Rússia, China, Turquia, França – para abrir um espaço de negociação política, que se revelou possível e correto. A posição brasileira de que os EUA – e outras potências – possuindo imensos arsenais nucleares, não tinham moral para buscar acordos que limitem a disseminação de armamento nuclear, abre caminho para outras iniciativas de paz.Em Israel e na Palestina, Lula deixou claro que os EUA não são o bom negociador para a paz na região, tanto porque são parte integrante do conflito, ao definir a Israel como seu aliado estratégico, como porque fracassou ao longo do tempo, sem que se tenha obtido a concretização do acordo da ONU de garantir a existência de um Estado palestino nas mesmas condições do Estado israelense.Faltava que a candidatura de Lula fosse lançada ao Prêmio Nobel da Paz, para que uma imensa grita se estendesse por aqui, para que esse merecido reconhecimento internacional não projetasse de vez o Brasil como um novo sujeito em negociações de paz, projetando-nos como país que contribui efetivamente para sairmos de um mundo unipolar, sob hegemonia imperial de uma única super potência e para a criação de um mundo multipolar.Devemos sentir-nos orgulhosos da diplomacia brasileira e da política internacional do Brasil, da atuação de Lula e de Celso Amorim. Devemos lutar ainda mais para consolidar essas diretrizes da política exterior brasileira e contribuir para que ela não apenas prossiga, mas se estenda e ajude ainda mais a construir um mundo em que os conflitos não sejam mais objeto de intervenções militares, mas de negociações políticas, pacíficas, que respeitem o direito de todos, especialmente dos que, até aqui, foram oprimidos pelas potências que concentram os maiores arsenais do mundo e pretendem perpetuar seu domínio sobre uma ordem mundial injusta.
Viva o Brasil! Viva nossa política externa soberana e independente!
Corvos, urubus, tucanos, todos torcendo contra uma negociação pacífica do conflito em torno do Irã, porque é Lula quem conduziu essas negociações, o que fortaleceria ainda mais sua imagem. Enquanto que um eventual fracasso, mesmo que levasse a um novo conflito bélico de proporções, contanto que pudesse ser explorado internamente em termos eleitorais, favoreceria a oposição, nos seus mesquinhos e desesperados cálculos eleitorais.Não importa o destino do Oriente Médio, do mundo, contanto que Serra possa ter alguma esperança de se eleger. Eleger um candidato que disse que o Mercosul é uma “farsa”, que o Brasil fez “uma trapalhada” em Honduras, que o ingresso da Venezuela no Mercosul era “uma insensatez”, que “não convidaria o primeiro ministro do Irã para vir ao Brasil, nem iria ao Irã”.Dane-se a paz no mundo, contanto que a candidata de Lula não siga sua curva ascendente, que a faz superar a seu candidato na pesquisa do Vox Populi. Dane-se a paz no Oriente Médio, contanto que se possa consignar alguma “gafe” de Lula na viagem ao Irã. Dane-se o mundo, contanto que os interesses da direita brasileira sejam preservados.Essa visão estreita, provinciana, se choca abertamente com a importância do acordo conseguido e com suas repercussões internacionais. Ainda mais porque contradiz o ceticismo do governo norteamericano – Hillary mencionou o tamanho da montanha que Lula teria que escalar para conseguir o acordo e dos porta-vozes da militarização dos conflitos em escala mundial. Onde outros fracassaram ou apostaram que nem valia a pena buscar negociações, o Brasil triunfou. O Brasil soube buscar aliados – Rússia, China, Turquia, França – para abrir um espaço de negociação política, que se revelou possível e correto. A posição brasileira de que os EUA – e outras potências – possuindo imensos arsenais nucleares, não tinham moral para buscar acordos que limitem a disseminação de armamento nuclear, abre caminho para outras iniciativas de paz.Em Israel e na Palestina, Lula deixou claro que os EUA não são o bom negociador para a paz na região, tanto porque são parte integrante do conflito, ao definir a Israel como seu aliado estratégico, como porque fracassou ao longo do tempo, sem que se tenha obtido a concretização do acordo da ONU de garantir a existência de um Estado palestino nas mesmas condições do Estado israelense.Faltava que a candidatura de Lula fosse lançada ao Prêmio Nobel da Paz, para que uma imensa grita se estendesse por aqui, para que esse merecido reconhecimento internacional não projetasse de vez o Brasil como um novo sujeito em negociações de paz, projetando-nos como país que contribui efetivamente para sairmos de um mundo unipolar, sob hegemonia imperial de uma única super potência e para a criação de um mundo multipolar.Devemos sentir-nos orgulhosos da diplomacia brasileira e da política internacional do Brasil, da atuação de Lula e de Celso Amorim. Devemos lutar ainda mais para consolidar essas diretrizes da política exterior brasileira e contribuir para que ela não apenas prossiga, mas se estenda e ajude ainda mais a construir um mundo em que os conflitos não sejam mais objeto de intervenções militares, mas de negociações políticas, pacíficas, que respeitem o direito de todos, especialmente dos que, até aqui, foram oprimidos pelas potências que concentram os maiores arsenais do mundo e pretendem perpetuar seu domínio sobre uma ordem mundial injusta.
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