sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MAIS UMA PRO LULA - RIO 2016

QUEM NÃO VIU O DISCURSO DO LULA NA CERIMONIA DE APRESENTAÇÃO DO RIO PARA SEDE OLÍMPICA EM 2016... VEJA AQUI
http://www.youtube.com/watch?v=_pmZ1rJFslE
MATOU A PAU...
FHC DEVE ESTAR CORTANDO OS PULSOS...
SERRA VAI DIZER O QUÊ? QUE É TROLOLÓ PETISTA? OU VAI RECEBER UM PRÊMIO DE UMA PSEUDO ONG TUCANA DE ESPORTE SITIADA NA MOOCA...

LEIA TB O MANIFESTO DE EDUARDO GUIMARÃES... GRANDE BLOGUEIRO....

Obrigado, Lula


Fica difícil expressar em palavras a admiração que tenho pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva. Apóio a carreira política desse homem desde 1989, a partir do segundo turno da eleição que perdeu contra Fernando Collor de Mello. De lá para cá, jamais tive motivos de arrependimento.
Durante mais de uma década, defendi a ascensão do senhor Lula à Presidência da República por estar consciente de que, se ele lá chegasse, o povo, “pela primeira vez na história deste país”, chegaria ao poder. Chegou.
Este país deu um salto inimaginável por obra e mérito inquestionáveis e exclusivos do agora presidente Lula. Só para ficarmos no exemplo mais recente de como este governo tem sido bom para o Brasil, graças a medidas dele a que se opuseram imprensa e oposição foi que saímos da crise financeira internacional antes de qualquer outro país, como têm dito, insistentemente, a imprensa internacional e os governantes dos países mais importantes (politicamente) do mundo.
O presidente Lula é um pop star internacional. Não porque é bonitinho, mas porque os resultados positivos de seu governo espantaram o mundo. Em quase sete anos, o Brasil mudou como não mudara em décadas.
Decisões pesadas de investimentos como os feitos na Petrobrás ou no PAC foram considerados pela comunidade internacional como um dos maiores trunfos. Decisões ousadas como a de usar os bancos públicos para prover crédito que sumira da praça – e que foram tão criticadas pela imprensa e pela oposição, que diziam que aqueles bancos teriam prejuízo – impediram que o país quebrasse.
Em crises anteriores, o Estado se omitia sob a discurseira liberal de não-intervenção no mercado, deixando que empregos fossem dizimados e empresas quebrassem em efeito dominó. Foi pura ideologia que fez isso não acontecer no Brasil, a ideologia de Lula, acima da de qualquer outro uma ideologia construída a partir da intuição mágica do presidente, do político, do homem.
Já disse isso até a um assessor do presidente Lula uma vez: depois que ele deixar a Presidência, se voltar a São Bernardo irei até ele para lhe dar um abraço de agradecimento por sua obra política, econômica, social, cultural em prol do país, se ele concordar. Obrigado, senhor Luiz Inácio. Não me arrependo um grama de ter apoiado o senhor nestes últimos vinte anos.
Escrito por Eduardo Guimarães às 13h12

2 comentários:

  1. O Brasil devia isso ao Rio

    Lula empenhou seu cacife político na campanha do Rio 2016.

    Se o Rio perdesse, o PiG (*) e a elite branca, especialmente a de São Paulo, que é separatista, cairiam em cima de Lula, como se fosse um coitadinho, um operário metalúrgico que tentou ir além dos sapatos.

    Lula, logo após a vitória de 66 a 32, ressaltou que o Brasil devia isso ao Rio.

    Ao Rio, que já foi capital da República, que foi politicamente esvaziado, e passou a freqüentar as paginas podres do PiG (*), o Brasil devia ao Rio – disse Lula.

    (Nessa hora, Lula olho no olho do repórter da Globo …)

    Ninguém mais do que o Presidente Lula trabalhou para re-fazer esse mapa geopolítico.

    A distorção começou com Juscelino, que tirou a capital do Rio e abriu o ciclo da inflação.

    Tirou a capital do Rio para isolar a capital do povo.

    Levou a indústria só para São Paulo – e botou o resto do Brasil para trabalhar para São Paulo.

    Depois, o regime militar esvaziou o Rio, porque o Rio era brizolista.

    E a Globo, por causa do Brizola, estigmatizou o Rio e transformou o Rio numa Medelín.

    Acabou hoje a minoridade política do Rio.

    Como disse o Presidente Lula, em lágrimas, esse é o atestado de cidadania do Brasil.

    É a prova de que o mundo reconhece que o Brasil chegou lá.

    E que o Rio é o Rio.

    Capital do Brasil !

    Paulo Henrique Amorim

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  2. Lula deu a volta por cima da vaia do Cesar Maia

    O Conversa Afiada republica texto do Blog do Leandro Fortes – clique aqui ir ao Blog.

    Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon.

    Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores.

    Mas Lula não fez nada disso.

    No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé.

    Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.

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